segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Parceria entre o sistema de monitoramento online e as secretarias de saúde reforça combate às arboviroses no verão

 Ao todo 1827 municípios brasileiros são monitorados pelo InfoDengue que é fruto da parceria entre a Fundação Getúlio Vargas e a Fundação Oswaldo Cruz

Com a chegada do verão, os casos de dengue, zika e chikungunya podem aumentar, e com o advento da pandemia da Covid-19 o cenário que normalmente gera preocupações para as secretarias de vigilância em saúde pode se tornar crítico.  Com isso, os órgãos competentes responsáveis pela elaboração de ações de mapeamento e trabalhos educativos junto à população reforçando a importância da remoção de criadouros nas residências buscam o auxílio de novos sistemas para o acompanhamento do índice de casos das doenças provocadas pelo mosquito Aedes aegypti. Segundo a pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz e coordenadora do programa, Claudia Codeço, a atuação do InfoDengue é importante para ajudar as secretarias a manterem o foco nas ações e antecipar possíveis epidemias. “O InfoDengue atua junto com as secretarias de saúde, buscando gerar indicadores que auxiliem na tomada de  decisão para prevenção de epidemias de dengue, zika e chikungunya. Epidemias de dengue e chikungunya surgem de repente, causando muitos casos que precisam de assistência médica. Com os hospitais dedicados à covid, ficará muito difícil atuar de forma eficiente para tratar outras doenças, como dengue hemorrágica ou um caso grave de chikungunya. Então é muito importante manter a população de mosquitos contida, o que é uma tarefa de cada um.”- destaca a pesquisadora.


Fêmea do mosquito Aedes aegypti no Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários
Acervo: Fundação Oswaldo Cruz



Em operação desde 2015, o InfoDengue possui como parceiros mais recentes os estados de Minas Gerais, Maranhão e a cidade de Porto Alegre. O projeto é uma parceria da Fiocruz/RJ e da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e tem como principal objetivo fornecer para as secretarias boletins semanais completos com os dados de notificação obrigatória, dados meteorológicos (já que a transmissão é influenciada pelo clima), dados de menção à dengue nas redes sociais (entendendo que muitas pessoas buscam informação e auxílio nessas plataformas quando estão doentes) e dados demográficos. Para acompanhar todo o trabalho do sistema de monitoramento online de arboviroses basta acessar o site info.dengue.mat.br



Dicas de cuidados para evitar a dengue no verão

Com o clima quente e fortes chuvas, o verão é a época para aumentar os cuidados e eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti. Cerca de 80% dos criadouros estão em residências e por isso os cuidados devem ser frequentes. Confira dicas do coordenador do InfoDengue e pesquisador da Fundação Getúlio Vargas, Flávio Coelho:

  • Evite acúmulo de água em pneus velhos, garrafas e qualquer outro lugar propenso a formação de poça, já que o mosquito coloca seus ovos em água limpa, mas, não necessariamente potável. 

  • Mantenha caixas d´água e cisterna fechadas, piscinas também podem se tornar foco do mosquito Aedes aegypti então é importante manter a atenção na limpeza, manter pratos de vasos de plantas e flores com areia, lavar bebedouro dos animais pelo menos uma vez por semana, entre outras medidas.




segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Pesquisadores do Programa de Computação Científica da Fiocruz são responsáveis por dados que ajudam em pesquisas

 

O Programa de Computação Científica da Fiocruz (Procc/Fiocruz) é uma inciativa da Fiocruz para trabalhar em favor do desenvolvimento e da aplicação de métodos matemáticos e estatísticos inovadores em pesquisas no campo das biociências, prioritariamente as desenvolvidas na Fundação. Grande parte dos pesquisadores do InfoDengue fazem parte do programa e participam ativamente também do desenvolvimento do InfoGripe, que monitora casos de Síndrome respiratória aguda.



Seu objetivo é manter a alta produtividade em pesquisa quantitativa voltada para o delineamento de estudos e análise de dados e para a modelagem matemática e estatística de sistemas biológicos com aplicação em áreas de saúde, que abrangem desde o desenvolvimento de fármacos até o estudo de epidemias, em parceria com grupos de pesquisa interno e externos à instituição.


O Programa visa, ainda, capacitar pesquisadores e metodólogos em formação, atuando nas pós-graduações do Programa de Biologia Computacional e Sistemas, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e no Programa de Pós-graduação em Epidemiologia em Saúde Pública (Ensp/Fiocruz).

Newsletter Setembro

 



segunda-feira, 28 de setembro de 2020

InfoDengue elabora curso online para auxiliar os profissionais das secretarias de vigilância epidemiológica



Ainda em fase de desenvolvimento o curso proporciona capacitação em metodologias de análise de situação de transmissão de arboviroses e de síndromes gripais agudas graves utilizadas nos sistemas Infodengue e Infogripe.


Uma das grandes vantagens do ensino à distância diz respeito sobre a possibilidade do próprio aluno de gerenciar tempo e o ritmo dos seus estudos. Pensando nisso, a equipe do InfoDengue está desenvolvendo um curso EAD que tem como público-alvo os profissionais das secretarias de vigilância em saúde.

Foto de cottonbro no Pexels


O curso será dividido em dois módulos. O primeiro é "Epidemiologia e Vigilância" e o segundo é  "Vigilância e Sistemas de Informação". Espera-se com o curso, prover aos profissionais da vigilância em saúde instrumentos que auxiliem na tomada de decisão em salas de situação em saúde municipais e estaduais. 

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Chegada da primavera proporciona condições de proliferação do Aedes aegypti

A primavera está chegando. Os ovos de Aedes aegypti encontram condições favoráveis para eclodir e aguardam apenas a próxima chuva, ou a rega do jardim. São milhares de ovos que foram acumulando durante o inverno quando as temperaturas mais baixas e o ar seco inibiam o desenvolvimento e a sobrevivência desses mosquitos.

A temporada do Aedes chega em momentos diferentes em cada canto de nosso Brasil continental, já que o clima muda em cada lugar. Fique de olho no nível amarelo do InfoDengue, pois indica que a temporada chegou.



O que podemos fazer? Adiantarmos aos mosquitos e correr para fazer o mutirão da limpeza!

Podemos evitar uma epidemia provocada pelo mosquito Aedes aegypti!

Texto de Cláudia Codeço (Pesquisadora da FIOCRUZ/RJ e coordenadora do InfoDengue) 

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Entrevista para a Rádio Rio de Janeiro

 Ouça a entrevista da pesquisadora da Fiocruz/RJ e coordenadora do InfoDengue, Cláudia Codeço, para o programa "Manhã na Rio" da Rádio Rio de Janeiro.


Data: 29/06/2020

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Entrevista para a Super Rádio Tupi

Ouça a entrevista da pesquisadora da Fiocruz/RJ e coordenadora do InfoDengue, Cláudia Codeço, para o programa "Cristiano Santos" da Super Rádio Tupi falando sobre os cuidados com o mosquito Aedes aegypti no inverno e o papel do InfoDengue no monitoramento de arboviroses.

Data: 29/07/2020

segunda-feira, 20 de julho de 2020

Ajude a melhorar o site do InfoDengue


Buscando melhorar a experiência durante a navegação no nosso site, estamos disponibilizando uma pesquisa para facilitar o acesso ás informações.

Essa iniciativa tem intuito de potencializar o uso da ferramenta para quem busca informações sobre o monitoramento das arboviroses por regiões, seja profissional de saúde, estudante, pesquisadores, integrante de equipes de vigilância epidemiológica, entre outros.

Para participar acesse o link aqui







segunda-feira, 22 de junho de 2020

InfoDengue participa de ação online com alunos do "Heróis Contra a Dengue"


Os pesquisadores e coordenadores do InfoDengue, Cláudia Codeço (Programa de Computação Científica/FIOCRUZ) e Flávio Coelho (Escola de Matemática Aplicada da Fundação Getúlio Vargas) participaram de uma ação online em que tiraram dúvidas dos alunos do projeto "Heróis Contra a Dengue" sobre dengue, zika, Chikungunya e COVID-19.

A ação possibilitou a proximidade dos alunos do projeto com os pesquisadores e gerou uma série de perguntas não só sobre as doenças como também sobre o trabalho desenvolvido por eles no InfoDengue.

"Foi muito bacana ver aqueles jovens tão interessados por ciência e fazendo perguntas tão importantes. Ficamos felizes em incentivar o trabalho deles e talvez ajudar a formar futuros pesquisadores."- destacou Flávio Coelho.



sexta-feira, 22 de maio de 2020

Campanha "Quarentena de olho na Dengue" ressalta a importância de não esquecer o combate ao Aedes aegypti

Momento em que vivemos o isolamento social é propício para reduzir focos do mosquito com medidas simples em casa


      Pesquisadores do InfoDengue realizaram a previsão de casos de dengue para 2020 no Rio de Janeiro(RJ), Fortaleza (CE), Vitória (ES) e Foz do Iguaçu (PR) que apresentam altos índices de transmissão para este ano. 

     De acordo com o levantamento, era previsto para a cidade do Rio de Janeiro um total de 20,5 mil novos casos de dengue podendo variar de 1,8 mil até 62,5 mil casos (essa grande variabilidade reflete períodos de baixa e alta atividade da epidemia nos últimos 10 anos).  Até o momento, apenas 1029 casos foram notificados. É possível que estes números sejam maiores pois existe uma demora na atualização dos números. Essa atividade baixa da dengue pode refletir também a subnotificação de casos de pessoas que optam por não buscar o médico. De acordo com o Infodengue , a cidade do Rio de Janeiro já entrou na temporada de baixa  da dengue, logo a tendência agora é diminuir.Em Fortaleza foram 6443 até agora e 22100 casos em Foz. do Iguaçu, inclusive o Paraná encontra-se em alerta vermelho por conta da alta incidência de casos.  Para saber a situação de outras cidades, confira o site .

    Buscando reduzir esses dados o InfoDengue, que é uma parceria entre a FIOCRUZ/RJ e a Fundação Getúlio Vargas, optou por reforçar a conscientização durante a quarentena já que 80% dos focos do Aedes aegypti estão presentes em domicílios. Buscando incentivar atitudes simples e essenciais no combate ao mosquito, as redes sociais do projeto estão divulgando fotos recebidas com o que as pessoas estão fazendo em casa para eliminar focos do Aedes aegypti durante a quarentena. 


    Cláudia Romero é influenciadora digital e mora no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro. Ela costuma colocar areia no vaso das plantas para não acumular água e o local se tornar um foco de proliferação do Aedes aegypti. " Tenho dois filhos pequenos e como estamos todos juntos na quarentena fico preocupada em estar tomando todos os cuidados para não pegar o coronavírus, mas estar facilitando para ser picada pelo mosquito da dengue e acabar adoecendo. Então, durante esse período tenho aproveitado o tempo em casa para reforçar essas atitudes preventivas que na verdade são bem rápidas e simples."- destaca Cláudia.


Cláudia Romero é mãe e tem intensificado os cuidados em casa (Foto: acervo pessoal)


   A mesma situação tem vivido Gleyson Cavalcanti, morador de Olaria, no Rio de Janeiro. Ele está em isolamento social ao lado de sua esposa há pelo menos dois meses, como boa parte da população, mas, tenta manter sua rotina com a cerveja e o refrigerante que não podem faltar. Preocupado com a situação dos casos de coronavírus e também das doenças causadas pelo Aedes aegypti ele tem buscado esvaziar as latas e garrafas pet e guardado de forma que não acumule água. "Eu moro em apartamento e como não tenho saído de casa por conta da quarentena busco fazer aqui em casa mesmo os cuidados para proteger mais ainda a minha família. "

Gleyson Cavalcanti mora em apartamento e busca manter os cuidados mesmo saindo pouco de casa (Foto: acervo pessoal)

    Segundo Cláudia Codeço, coordenadora do InfoDengue e pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz/RJ, o descarte de resíduos da garrafa pet e latas podem ser feitos em casa na pia ou no tanque sem problemas. É importante ficar atento se o ralo está entupido ou não.

"O ralo só é um criadouro se ele estiver entupido. O melhor a fazer é garantir que ele não esteja entupido e não deixar nada acumulando água.Se a água está correndo normalmente ele não é um problema. Também pode ser uma boa dica jogar água quente na pia que ajuda a desentupir, dissolve a gordura e é uma forma de higienizar o encanamento. "- ressalta a pesquisadora.

     Ações simples como esvaziar garrafas pet jogadas no lixo; fechar ralos com telas; manter tampado tonéis caixas e barris de água; encher pratinhos de vasos com areia até a borda ou colocar areia nos cacos de vidro de muros ou cimento são realizadas todos os dias por milhões de pessoas e são atitudes necessárias para o combate.

Participe enviando sua foto e ajude a acabar com o mosquito responsável pela dengue, zika vírus e a Chikungunya.



sexta-feira, 3 de abril de 2020

Pesquisadores do InfoDengue participam do grupo responsável por analisar dados do COVID-19 no Brasil



Com o objetivo de ajudar a encontrar soluções para combater a pandemia do COVID-19, os pesquisadores da Escola de Matemática Aplicada (EMAP) da Fundação Getúlio Vargas e do Programa de Computação Científica (PROCC) da Fiocruz/RJ  seguem trabalhando juntos no grupo de métodos analíticos em vigilância epidemiológica.

Flávio Codeço, coordenador do InfoDengue e professor do EMAP, apresenta em mais um vídeo para o seu canal dados do último relatório sobre o status da doença e um panorama da situação do COVID-19 no mundo.

Confira no vídeo:


terça-feira, 24 de março de 2020

Pesquisador do InfoDengue explica como a matemática pode ajudar na pandemia do coronavírus


O pesquisador do InfoDengue e professor de matemática aplicada da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Flávio Coelho, gravou um vídeo explicando sobre o modelo S I R , que é o mais utilizado no momento para gerar previsões sobre os números da pandemia. Entenda o que está por trás da matemática mais usada para representar a pandemia de COVID-19.

Confira o vídeo abaixo:



quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Pesquisador do InfoDengue escreve artigo que explica como o sistema criado para prever casos de dengue também realiza estimativas de Zika e Chikungunya


Flávio Coelho destaca que após ser ajustado e estar com informações referentes aos últimos casos das doenças foi observado que o modelo preditivo para dengue também poderia ser usado para avaliações das outras arboviroses

O professor da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e um dos coordenadores do InfoDengue, Flávio Coelho, é responsável pelo artigo "Transfer learning aplicada à previsão de doenças transmitidas por mosquitos" ao lado dos pesquisador Nicolaus Lineu de Holanda e aluna de graduação, Beatriz Macedo Coimbra. No artigo é possível conhecer como a transferência de aprendizado permite usar o conhecimento obtido na modelagem de uma doença para prever uma doença emergente para o qual ainda não há dados extensos disponíveis .

     Flávio Coelho Codeço é pesquisador do InfoDengue e professor da Fundação Getúlio Vargas


"A ideia do artigo é justamente utilizar o que a gente já aprendeu sobre a dengue para fazer previsões acerca da chikungunya e o zika. O que nós aprendemos sobre a dengue vem na forma do modelo que foi ajustado para fazer previsão da dengue a partir dos últimos 10 anos de dados que nós temos. Então, nesse artigo mostramos como esse modelo pode ser usado também para prever casos de zika e Chikungunya."- destaca Flavio Coelho.

O artigo está na versão pré-print no link: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.02.03.20020164v1




quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Vigibot é mais uma opção interativa para obter informações sobre índices de arboviroses em sua região

Disponível através do Telegram e do twitter o sistema foi desenvolvido por pesquisadores do InfoDengue

Qualquer pessoa interessada em acompanhar a situação das arboviroses no Brasil pode obter informações diretamente através do assistente virtual  Vigibot. Desenvolvido por pesquisadores do projeto InfoDengue, parceria entre a FGV (Fundação Getúlio Vargas) e a Fiocruz/ RJ , o vigibot está disponível no Telegram e no twitter. 

Para interagir com o vigibot no Telegram basta convidá-lo para uma conversa (@Evigibot).O Vigibot responde a alguns comandos específicos. O primeiro comando a utilizar após abrir uma conversa com o Vigibot, é: /ola.

O assistente responde a este comando desejando bom dia e também cadastrando o seu usuário para o futuros alertas enviados. Se você autorizar o vigibot a vigiar o seu local, ele poderá enviar alertas sempre que a sua região apresentar um risco aumentado de transmissão.

     O assistente virtual Vigibot ainda passa por reformulações e é mais uma opção interativa para informações sobre situação das arboviroses no Brasil (Pixabay)




Outro comando útil é o /alerta. Este comando requer a especificação de uma arbovirose e um local, por exemplo:
/alerta chik Rio de Janeiro

A resposta do Vigibot será acompanhada do nível de alerta da localidade no momento, a arbovirose e a semana monitorada, por exemplo: 

Estamos no nivel verde , para a chik, na semana 52 em Rio de Janeiro.

Ele também irá enviar  um link para mais informações no site do InfoDengue. Você pode solicitar o nível de alerta de qualquer das cidades que participam do Infodengue e das três doenças que monitoramos, dengue, zika e chikungunya (chik).

Para acessar o Vigibot no Twitter basta seguir @evigilancia2.

O Vigibot ainda está em fase de testes e novos comandos e comportamentos serão adicionados ao longo dos próximos meses. 


Fique atento!

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

InfoDengue divulga previsões de dengue para 2020 em quatro cidades do Brasil

Pesquisadores do projeto, que é fruto da parceria entre a Fiocruz e a FGV, analisaram dados das localidades monitoradas através do sistema



Com base no histórico semanal de casos de dengue de janeiro de 2010 até novembro de 2019, pesquisadores do InfoDengue construíram um modelo estatístico de previsão e estimaram o total de casos de dengue para 2020 nas cidades do Rio de Janeiro(RJ), Fortaleza (CE), Vitória (ES)  e Foz do Iguaçu (PR).

Para a cidade do Rio de Janeiro é previsto para o ano de 2020 um total de 20,5 mil novos casos de dengue podendo variar de 1,8 mil até 62,5 mil casos. Essa grande variabilidade reflete períodos de baixa e alta atividade da epidemia nos últimos 10 anos.

          O Rio de Janeiro é uma das cidades  com previsão de altos índices de transmissão de dengue (Foto: Paulo Duarte/Pixabay)



A cidade de Fortaleza (CE) espera em 2020 que sejam reportados 19,7 mil novos casos de dengue, variando de 5 mil a pouco mais que 45 mil casos. Embora o total de novos casos em Fortaleza seja similar ao total de casos no Rio de Janeiro, vale lembrar que o total de habitantes no Rio é 3 vezes maior que em Fortaleza. Em Vitória (ES) estima-se em 2020 um total de 5,7 mil novos casos de dengue variando de 1.3 mil até 14.2 mil novos casos. Para Foz do Iguaçu (PR) as previsões para 2020 sugerem um total de 5.2 mil novos casos de dengue variando de 950 até 13 mil novos casos.




Confira o monitoramento diário feito pelo InfoDengue em cada um dos 790 Municípios do Brasil no link:
https://info.dengue.mat.br

Para o seu município integrar o sistema de alerta InfoDengue basta preencher o formulário de adesão no link:

https://info.dengue.mat.br/participe/

Siga o InfoDengue no Instagram e facebook

@infodenguebrazil

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Pesquisadora do InfoDengue participa do evento de programação para mulheres


A co-coordenadora do InfoDengue e pesquisadora do Programa de Computação Cientifica da Fiocruz, Cláudia Codeço, participou do VII encontro R Ladies Niterói com o tema "Da dengue á gripe: lutando contra doenças usando R", que aconteceu no campus do Gragoatá, na Universidade Federal Fluminense.


A iniciativa faz parte do R Ladies Global que incentiva o aprendizado e o uso da linguagem R nas análises de dados. R é uma linguagem de programação que vem progressivamente se especializando em manipulação, visualização gráfica de dados e análise.


Durante o evento a pesquisadora fez uma palestra sobre o InfoDengue e abordou, entre outros pontos, como é usada a linguagem de programação R para lidar com problemas de saúde, vigilância e como são calculados os alertas usando o R.


"Foi bem interessante e todas ficaram muito empolgadas. Estamos alinhando trazer para a Fiocruz alguma atividade da R Ladies. Apoiamos muito as mulheres na programação."- destaca Cláudia Codeço.


A pesquisadora ainda ressalta que a palestra realizada deve ser repetida durante sua participação no evento Estatística com R que acontece anualmente na UFF.


        Cláudia Codeço fala sobre o InfoDengue durante o encontro das R Ladies Niterói (Foto: Raquel Lana)


Confira o monitoramento diário feito pelo InfoDengue em cada um dos 790 Municípios do Brasil no link:

https://info.dengue.mat.br



Para o seu município integrar o sistema de alerta InfoDengue basta preencher o formulário de adesão no link:

https://info.dengue.mat.br/participe/


Siga o InfoDengue no Instagram e facebook

@infodenguebrazil