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sexta-feira, 24 de junho de 2022

Quando ocorrem os picos de dengue e Chikungunya no Brasil?

Por: Clara Eufrásio (Programa de Vocação Científica /Provoc)

O clima é um fator crucial na incidência de casos de dengue ou Chikungunya. Podemos perceber que, geralmente, durante o verão os casos de arboviroses aumentam significativamente. Isso acontece porque as elevadas temperaturas formam um cenário propício para a eclosão dos ovos do mosquito transmissor das doenças, o Aedes aegypti, e as chuvas intensas ainda aumentam os possíveis locais para criadouros onde a fêmea deixa seus ovos. 


Períodos chuvosos e quentes aumentam a proliferação do Aedes aegypti 
Foto: Fiocruz Imagens


No entanto, devemos lembrar que o Brasil é um país que possui um território muito extenso, por isso existe uma grande variabilidade climática dentre suas regiões. Assim, o período do ano em que geralmente acontecem os picos das arboviroses pode variar de estado para estado. 



Fêmea do mosquito Aedes aegypti no Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários

                                                                   Foto: Fiocruz Imagens



Apesar dos picos acontecerem durante épocas do ano específicas, é importante lembrar que ainda existe a possibilidade de contrair dengue e outras doenças transmitidas pelo mosquito todas as estações do ano. Logo, devemos sempre tomar os cuidados para reduzir os focos de proliferação do Aedes aegypti não deixando água parada, a fim de nos proteger e os outros ao nosso redor.


domingo, 11 de julho de 2021

Aplicativo InfoDengue é desenvolvido para acesso rápido pelo celular

 

Com o objetivo de otimizar o tempo dos usuários do sistema de monitoramento online de arboviroses InfoDengue, o coordenador do projeto e pesquisador/professor da Escola de Matemática Aplicada da Fundação Getúlio Vargas, Flávio Coelho desenvolveu o primeiro aplicativo para celulares android e IOS do InfoDengue ao identificar o aumento do acesso mobile ao site.

"Durante a análise geral de acessos ao site do InfoDengue foi identificado que 53,7% dos usuários fazem uso pelo celular. Por isso, optamos pelo desenvolvimento de estratégias para adequar nossas ações ao uso mobile."- destaca o pesquisador.

Através do aplicativo é possível buscar a situação das arboviroses em sua região de forma rápida, porém, para ter acesso aos mapas interativos e detalhamento de informações é indicado consultar o site ou aguardar a chegada semanal do boletim epidemiológico enviado para as Secretarias de Saúde. Segundo Flávio Coelho, o aplicativo foi desenvolvido com a finalidade de realizar consultas rápidas e não ser um app pesado com dificuldade de fluidez. Em breve uma versão teste será disponibilizada para os parceiros do sistema InfoDengue realizarem avaliação. Além do aplicativo o coordenador já prepara também o lançamento de uma nova versão do chatbot Vigibot para consultas de relatórios e dúvidas sobre o sistema. 



InfoDengue participa do seminário sobre pesquisas em arboviroses realizado pelo Ministério da Saúde

A Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde, realizou o seminário que reuniu os principais resultados das pesquisas com ênfase em arboviroses que contam com o apoio do órgão. A SVS é responsável, em âmbito nacional, pela coordenação de programas de prevenção e controle de doenças transmissíveis de relevância nacional, como aids, dengue, malária e hepatites virais, entre outras. 

Durante o evento, a pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz e coordenadora do InfoDengue, Dra. Cláudia Codeço, apresentou os últimos resultados do sistema de alerta de surtos de dengue que utiliza dados híbridos de redes sociais, epidemiológicos e climáticos. De acordo com a pesquisadora, foi uma excelente oportunidade de divulgar os resultados e as ações em andamento como a elaboração do curso EAD "InfoDengue e Infogripe: vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis". 

"O InfoDengue teve um aumento considerável no número de parceiros no último ano totalizando 2020 municípios, adaptamos o nosso sistema para uma escala nacional com uma nova versão do nosso site e estamos finalizando o curso EAD que está sendo criado dentro da UNASUS com previsão de finalização no final de Julho de 2021.", destaca Cláudia Codeço.

A pesquisadora ainda destacou em sua apresentação que o sistema tem se mostrado útil na tomada de decisão em diversas secretarias e que espera que o investimento no curso de capacitação amplie o alcance do InfoDengue em escala nacional e contribua para a gestão do risco de arboviroses no país.

                                   Picada do mosquito Aedes aegypti. Crédito: Fiocruz Imagens



quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Sala de situação das arboviroses

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), em termos de seus usos e funções, as salas de situação de saúde estão voltadas para planejar e avaliar ações em prevenção; apoiar a definição dos programas e políticas que melhorem a saúde; avaliar a qualidade e o acesso aos serviços; auxiliar a vigilância da saúde pública, incluindo a vigilância das doenças sujeitas a regulamento internacional; e dirigir a resposta dos serviços de saúde em situações de emergência como surtos epidêmicos ou desastres naturais. Além disso, também ajuda a difundir informação em saúde à comunidade, interagindo e fomentando a saúde.

Para a análise da situação das arboviroses no Brasil, os pesquisadores do InfoDengue (projeto da Fundação Getúlio Vargas e da Fiocruz/RJ) se reúnem uma vez por semana em uma sala de situação das arboviroses  com o  objetivo de  aprimorar as análises do sistema de informação para entregar boletins e dados mais próximos da situação real/atual. Com isso, as secretarias de saúde conseguem desenvolver ações mais eficazes no combate à dengue, zika e Chikungunya. Com o possível aumento do número de casos das doenças durante o verão, a ação é importante para intensificar o monitoramento e discutir planos de ação contra os vetores das arboviroses.


                                                            
Imagem: print da reunião online da sala de situações das arboviroses 

Na primeira reunião da sala de situação, os pesquisadores realizaram uma análise de todos os 1.827 municípios monitorados pelo InfoDengue e possíveis ajustes que poderiam ser feitos. Foram observadas também as regiões com grandes índices de casos informados das doenças transmitidas pelo  mosquito Aedes aegypti e levantamento de informações acerca do comportamento da doença na população.


segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Parceria entre o sistema de monitoramento online e as secretarias de saúde reforça combate às arboviroses no verão

 Ao todo 1827 municípios brasileiros são monitorados pelo InfoDengue que é fruto da parceria entre a Fundação Getúlio Vargas e a Fundação Oswaldo Cruz

Com a chegada do verão, os casos de dengue, zika e chikungunya podem aumentar, e com o advento da pandemia da Covid-19 o cenário que normalmente gera preocupações para as secretarias de vigilância em saúde pode se tornar crítico.  Com isso, os órgãos competentes responsáveis pela elaboração de ações de mapeamento e trabalhos educativos junto à população reforçando a importância da remoção de criadouros nas residências buscam o auxílio de novos sistemas para o acompanhamento do índice de casos das doenças provocadas pelo mosquito Aedes aegypti. Segundo a pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz e coordenadora do programa, Claudia Codeço, a atuação do InfoDengue é importante para ajudar as secretarias a manterem o foco nas ações e antecipar possíveis epidemias. “O InfoDengue atua junto com as secretarias de saúde, buscando gerar indicadores que auxiliem na tomada de  decisão para prevenção de epidemias de dengue, zika e chikungunya. Epidemias de dengue e chikungunya surgem de repente, causando muitos casos que precisam de assistência médica. Com os hospitais dedicados à covid, ficará muito difícil atuar de forma eficiente para tratar outras doenças, como dengue hemorrágica ou um caso grave de chikungunya. Então é muito importante manter a população de mosquitos contida, o que é uma tarefa de cada um.”- destaca a pesquisadora.


Fêmea do mosquito Aedes aegypti no Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários
Acervo: Fundação Oswaldo Cruz



Em operação desde 2015, o InfoDengue possui como parceiros mais recentes os estados de Minas Gerais, Maranhão e a cidade de Porto Alegre. O projeto é uma parceria da Fiocruz/RJ e da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e tem como principal objetivo fornecer para as secretarias boletins semanais completos com os dados de notificação obrigatória, dados meteorológicos (já que a transmissão é influenciada pelo clima), dados de menção à dengue nas redes sociais (entendendo que muitas pessoas buscam informação e auxílio nessas plataformas quando estão doentes) e dados demográficos. Para acompanhar todo o trabalho do sistema de monitoramento online de arboviroses basta acessar o site info.dengue.mat.br



Dicas de cuidados para evitar a dengue no verão

Com o clima quente e fortes chuvas, o verão é a época para aumentar os cuidados e eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti. Cerca de 80% dos criadouros estão em residências e por isso os cuidados devem ser frequentes. Confira dicas do coordenador do InfoDengue e pesquisador da Fundação Getúlio Vargas, Flávio Coelho:

  • Evite acúmulo de água em pneus velhos, garrafas e qualquer outro lugar propenso a formação de poça, já que o mosquito coloca seus ovos em água limpa, mas, não necessariamente potável. 

  • Mantenha caixas d´água e cisterna fechadas, piscinas também podem se tornar foco do mosquito Aedes aegypti então é importante manter a atenção na limpeza, manter pratos de vasos de plantas e flores com areia, lavar bebedouro dos animais pelo menos uma vez por semana, entre outras medidas.




quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Entrevista para a Super Rádio Tupi

Ouça a entrevista da pesquisadora da Fiocruz/RJ e coordenadora do InfoDengue, Cláudia Codeço, para o programa "Cristiano Santos" da Super Rádio Tupi falando sobre os cuidados com o mosquito Aedes aegypti no inverno e o papel do InfoDengue no monitoramento de arboviroses.

Data: 29/07/2020

segunda-feira, 20 de julho de 2020

Ajude a melhorar o site do InfoDengue


Buscando melhorar a experiência durante a navegação no nosso site, estamos disponibilizando uma pesquisa para facilitar o acesso ás informações.

Essa iniciativa tem intuito de potencializar o uso da ferramenta para quem busca informações sobre o monitoramento das arboviroses por regiões, seja profissional de saúde, estudante, pesquisadores, integrante de equipes de vigilância epidemiológica, entre outros.

Para participar acesse o link aqui







segunda-feira, 22 de junho de 2020

InfoDengue participa de ação online com alunos do "Heróis Contra a Dengue"


Os pesquisadores e coordenadores do InfoDengue, Cláudia Codeço (Programa de Computação Científica/FIOCRUZ) e Flávio Coelho (Escola de Matemática Aplicada da Fundação Getúlio Vargas) participaram de uma ação online em que tiraram dúvidas dos alunos do projeto "Heróis Contra a Dengue" sobre dengue, zika, Chikungunya e COVID-19.

A ação possibilitou a proximidade dos alunos do projeto com os pesquisadores e gerou uma série de perguntas não só sobre as doenças como também sobre o trabalho desenvolvido por eles no InfoDengue.

"Foi muito bacana ver aqueles jovens tão interessados por ciência e fazendo perguntas tão importantes. Ficamos felizes em incentivar o trabalho deles e talvez ajudar a formar futuros pesquisadores."- destacou Flávio Coelho.



sexta-feira, 22 de maio de 2020

Campanha "Quarentena de olho na Dengue" ressalta a importância de não esquecer o combate ao Aedes aegypti

Momento em que vivemos o isolamento social é propício para reduzir focos do mosquito com medidas simples em casa


      Pesquisadores do InfoDengue realizaram a previsão de casos de dengue para 2020 no Rio de Janeiro(RJ), Fortaleza (CE), Vitória (ES) e Foz do Iguaçu (PR) que apresentam altos índices de transmissão para este ano. 

     De acordo com o levantamento, era previsto para a cidade do Rio de Janeiro um total de 20,5 mil novos casos de dengue podendo variar de 1,8 mil até 62,5 mil casos (essa grande variabilidade reflete períodos de baixa e alta atividade da epidemia nos últimos 10 anos).  Até o momento, apenas 1029 casos foram notificados. É possível que estes números sejam maiores pois existe uma demora na atualização dos números. Essa atividade baixa da dengue pode refletir também a subnotificação de casos de pessoas que optam por não buscar o médico. De acordo com o Infodengue , a cidade do Rio de Janeiro já entrou na temporada de baixa  da dengue, logo a tendência agora é diminuir.Em Fortaleza foram 6443 até agora e 22100 casos em Foz. do Iguaçu, inclusive o Paraná encontra-se em alerta vermelho por conta da alta incidência de casos.  Para saber a situação de outras cidades, confira o site .

    Buscando reduzir esses dados o InfoDengue, que é uma parceria entre a FIOCRUZ/RJ e a Fundação Getúlio Vargas, optou por reforçar a conscientização durante a quarentena já que 80% dos focos do Aedes aegypti estão presentes em domicílios. Buscando incentivar atitudes simples e essenciais no combate ao mosquito, as redes sociais do projeto estão divulgando fotos recebidas com o que as pessoas estão fazendo em casa para eliminar focos do Aedes aegypti durante a quarentena. 


    Cláudia Romero é influenciadora digital e mora no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro. Ela costuma colocar areia no vaso das plantas para não acumular água e o local se tornar um foco de proliferação do Aedes aegypti. " Tenho dois filhos pequenos e como estamos todos juntos na quarentena fico preocupada em estar tomando todos os cuidados para não pegar o coronavírus, mas estar facilitando para ser picada pelo mosquito da dengue e acabar adoecendo. Então, durante esse período tenho aproveitado o tempo em casa para reforçar essas atitudes preventivas que na verdade são bem rápidas e simples."- destaca Cláudia.


Cláudia Romero é mãe e tem intensificado os cuidados em casa (Foto: acervo pessoal)


   A mesma situação tem vivido Gleyson Cavalcanti, morador de Olaria, no Rio de Janeiro. Ele está em isolamento social ao lado de sua esposa há pelo menos dois meses, como boa parte da população, mas, tenta manter sua rotina com a cerveja e o refrigerante que não podem faltar. Preocupado com a situação dos casos de coronavírus e também das doenças causadas pelo Aedes aegypti ele tem buscado esvaziar as latas e garrafas pet e guardado de forma que não acumule água. "Eu moro em apartamento e como não tenho saído de casa por conta da quarentena busco fazer aqui em casa mesmo os cuidados para proteger mais ainda a minha família. "

Gleyson Cavalcanti mora em apartamento e busca manter os cuidados mesmo saindo pouco de casa (Foto: acervo pessoal)

    Segundo Cláudia Codeço, coordenadora do InfoDengue e pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz/RJ, o descarte de resíduos da garrafa pet e latas podem ser feitos em casa na pia ou no tanque sem problemas. É importante ficar atento se o ralo está entupido ou não.

"O ralo só é um criadouro se ele estiver entupido. O melhor a fazer é garantir que ele não esteja entupido e não deixar nada acumulando água.Se a água está correndo normalmente ele não é um problema. Também pode ser uma boa dica jogar água quente na pia que ajuda a desentupir, dissolve a gordura e é uma forma de higienizar o encanamento. "- ressalta a pesquisadora.

     Ações simples como esvaziar garrafas pet jogadas no lixo; fechar ralos com telas; manter tampado tonéis caixas e barris de água; encher pratinhos de vasos com areia até a borda ou colocar areia nos cacos de vidro de muros ou cimento são realizadas todos os dias por milhões de pessoas e são atitudes necessárias para o combate.

Participe enviando sua foto e ajude a acabar com o mosquito responsável pela dengue, zika vírus e a Chikungunya.



terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Pesquisadora do InfoDengue participa do evento de programação para mulheres


A co-coordenadora do InfoDengue e pesquisadora do Programa de Computação Cientifica da Fiocruz, Cláudia Codeço, participou do VII encontro R Ladies Niterói com o tema "Da dengue á gripe: lutando contra doenças usando R", que aconteceu no campus do Gragoatá, na Universidade Federal Fluminense.


A iniciativa faz parte do R Ladies Global que incentiva o aprendizado e o uso da linguagem R nas análises de dados. R é uma linguagem de programação que vem progressivamente se especializando em manipulação, visualização gráfica de dados e análise.


Durante o evento a pesquisadora fez uma palestra sobre o InfoDengue e abordou, entre outros pontos, como é usada a linguagem de programação R para lidar com problemas de saúde, vigilância e como são calculados os alertas usando o R.


"Foi bem interessante e todas ficaram muito empolgadas. Estamos alinhando trazer para a Fiocruz alguma atividade da R Ladies. Apoiamos muito as mulheres na programação."- destaca Cláudia Codeço.


A pesquisadora ainda ressalta que a palestra realizada deve ser repetida durante sua participação no evento Estatística com R que acontece anualmente na UFF.


        Cláudia Codeço fala sobre o InfoDengue durante o encontro das R Ladies Niterói (Foto: Raquel Lana)


Confira o monitoramento diário feito pelo InfoDengue em cada um dos 790 Municípios do Brasil no link:

https://info.dengue.mat.br



Para o seu município integrar o sistema de alerta InfoDengue basta preencher o formulário de adesão no link:

https://info.dengue.mat.br/participe/


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