terça-feira, 24 de março de 2020

Pesquisador do InfoDengue explica como a matemática pode ajudar na pandemia do coronavírus


O pesquisador do InfoDengue e professor de matemática aplicada da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Flávio Coelho, gravou um vídeo explicando sobre o modelo S I R , que é o mais utilizado no momento para gerar previsões sobre os números da pandemia. Entenda o que está por trás da matemática mais usada para representar a pandemia de COVID-19.

Confira o vídeo abaixo:



quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Pesquisador do InfoDengue escreve artigo que explica como o sistema criado para prever casos de dengue também realiza estimativas de Zika e Chikungunya


Flávio Coelho destaca que após ser ajustado e estar com informações referentes aos últimos casos das doenças foi observado que o modelo preditivo para dengue também poderia ser usado para avaliações das outras arboviroses

O professor da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e um dos coordenadores do InfoDengue, Flávio Coelho, é responsável pelo artigo "Transfer learning aplicada à previsão de doenças transmitidas por mosquitos" ao lado dos pesquisador Nicolaus Lineu de Holanda e aluna de graduação, Beatriz Macedo Coimbra. No artigo é possível conhecer como a transferência de aprendizado permite usar o conhecimento obtido na modelagem de uma doença para prever uma doença emergente para o qual ainda não há dados extensos disponíveis .

     Flávio Coelho Codeço é pesquisador do InfoDengue e professor da Fundação Getúlio Vargas


"A ideia do artigo é justamente utilizar o que a gente já aprendeu sobre a dengue para fazer previsões acerca da chikungunya e o zika. O que nós aprendemos sobre a dengue vem na forma do modelo que foi ajustado para fazer previsão da dengue a partir dos últimos 10 anos de dados que nós temos. Então, nesse artigo mostramos como esse modelo pode ser usado também para prever casos de zika e Chikungunya."- destaca Flavio Coelho.

O artigo está na versão pré-print no link: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.02.03.20020164v1




quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Vigibot é mais uma opção interativa para obter informações sobre índices de arboviroses em sua região

Disponível através do Telegram e do twitter o sistema foi desenvolvido por pesquisadores do InfoDengue

Qualquer pessoa interessada em acompanhar a situação das arboviroses no Brasil pode obter informações diretamente através do assistente virtual  Vigibot. Desenvolvido por pesquisadores do projeto InfoDengue, parceria entre a FGV (Fundação Getúlio Vargas) e a Fiocruz/ RJ , o vigibot está disponível no Telegram e no twitter. 

Para interagir com o vigibot no Telegram basta convidá-lo para uma conversa (@Evigibot).O Vigibot responde a alguns comandos específicos. O primeiro comando a utilizar após abrir uma conversa com o Vigibot, é: /ola.

O assistente responde a este comando desejando bom dia e também cadastrando o seu usuário para o futuros alertas enviados. Se você autorizar o vigibot a vigiar o seu local, ele poderá enviar alertas sempre que a sua região apresentar um risco aumentado de transmissão.

     O assistente virtual Vigibot ainda passa por reformulações e é mais uma opção interativa para informações sobre situação das arboviroses no Brasil (Pixabay)




Outro comando útil é o /alerta. Este comando requer a especificação de uma arbovirose e um local, por exemplo:
/alerta chik Rio de Janeiro

A resposta do Vigibot será acompanhada do nível de alerta da localidade no momento, a arbovirose e a semana monitorada, por exemplo: 

Estamos no nivel verde , para a chik, na semana 52 em Rio de Janeiro.

Ele também irá enviar  um link para mais informações no site do InfoDengue. Você pode solicitar o nível de alerta de qualquer das cidades que participam do Infodengue e das três doenças que monitoramos, dengue, zika e chikungunya (chik).

Para acessar o Vigibot no Twitter basta seguir @evigilancia2.

O Vigibot ainda está em fase de testes e novos comandos e comportamentos serão adicionados ao longo dos próximos meses. 


Fique atento!

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

InfoDengue divulga previsões de dengue para 2020 em quatro cidades do Brasil

Pesquisadores do projeto, que é fruto da parceria entre a Fiocruz e a FGV, analisaram dados das localidades monitoradas através do sistema



Com base no histórico semanal de casos de dengue de janeiro de 2010 até novembro de 2019, pesquisadores do InfoDengue construíram um modelo estatístico de previsão e estimaram o total de casos de dengue para 2020 nas cidades do Rio de Janeiro(RJ), Fortaleza (CE), Vitória (ES)  e Foz do Iguaçu (PR).

Para a cidade do Rio de Janeiro é previsto para o ano de 2020 um total de 20,5 mil novos casos de dengue podendo variar de 1,8 mil até 62,5 mil casos. Essa grande variabilidade reflete períodos de baixa e alta atividade da epidemia nos últimos 10 anos.

          O Rio de Janeiro é uma das cidades  com previsão de altos índices de transmissão de dengue (Foto: Paulo Duarte/Pixabay)



A cidade de Fortaleza (CE) espera em 2020 que sejam reportados 19,7 mil novos casos de dengue, variando de 5 mil a pouco mais que 45 mil casos. Embora o total de novos casos em Fortaleza seja similar ao total de casos no Rio de Janeiro, vale lembrar que o total de habitantes no Rio é 3 vezes maior que em Fortaleza. Em Vitória (ES) estima-se em 2020 um total de 5,7 mil novos casos de dengue variando de 1.3 mil até 14.2 mil novos casos. Para Foz do Iguaçu (PR) as previsões para 2020 sugerem um total de 5.2 mil novos casos de dengue variando de 950 até 13 mil novos casos.




Confira o monitoramento diário feito pelo InfoDengue em cada um dos 790 Municípios do Brasil no link:
https://info.dengue.mat.br

Para o seu município integrar o sistema de alerta InfoDengue basta preencher o formulário de adesão no link:

https://info.dengue.mat.br/participe/

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terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Pesquisadora do InfoDengue participa do evento de programação para mulheres


A co-coordenadora do InfoDengue e pesquisadora do Programa de Computação Cientifica da Fiocruz, Cláudia Codeço, participou do VII encontro R Ladies Niterói com o tema "Da dengue á gripe: lutando contra doenças usando R", que aconteceu no campus do Gragoatá, na Universidade Federal Fluminense.


A iniciativa faz parte do R Ladies Global que incentiva o aprendizado e o uso da linguagem R nas análises de dados. R é uma linguagem de programação que vem progressivamente se especializando em manipulação, visualização gráfica de dados e análise.


Durante o evento a pesquisadora fez uma palestra sobre o InfoDengue e abordou, entre outros pontos, como é usada a linguagem de programação R para lidar com problemas de saúde, vigilância e como são calculados os alertas usando o R.


"Foi bem interessante e todas ficaram muito empolgadas. Estamos alinhando trazer para a Fiocruz alguma atividade da R Ladies. Apoiamos muito as mulheres na programação."- destaca Cláudia Codeço.


A pesquisadora ainda ressalta que a palestra realizada deve ser repetida durante sua participação no evento Estatística com R que acontece anualmente na UFF.


        Cláudia Codeço fala sobre o InfoDengue durante o encontro das R Ladies Niterói (Foto: Raquel Lana)


Confira o monitoramento diário feito pelo InfoDengue em cada um dos 790 Municípios do Brasil no link:

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