segunda-feira, 22 de junho de 2020

InfoDengue participa de ação online com alunos do "Heróis Contra a Dengue"


Os pesquisadores e coordenadores do InfoDengue, Cláudia Codeço (Programa de Computação Científica/FIOCRUZ) e Flávio Coelho (Escola de Matemática Aplicada da Fundação Getúlio Vargas) participaram de uma ação online em que tiraram dúvidas dos alunos do projeto "Heróis Contra a Dengue" sobre dengue, zika, Chikungunya e COVID-19.

A ação possibilitou a proximidade dos alunos do projeto com os pesquisadores e gerou uma série de perguntas não só sobre as doenças como também sobre o trabalho desenvolvido por eles no InfoDengue.

"Foi muito bacana ver aqueles jovens tão interessados por ciência e fazendo perguntas tão importantes. Ficamos felizes em incentivar o trabalho deles e talvez ajudar a formar futuros pesquisadores."- destacou Flávio Coelho.



sexta-feira, 22 de maio de 2020

Campanha "Quarentena de olho na Dengue" ressalta a importância de não esquecer o combate ao Aedes aegypti

Momento em que vivemos o isolamento social é propício para reduzir focos do mosquito com medidas simples em casa


      Pesquisadores do InfoDengue realizaram a previsão de casos de dengue para 2020 no Rio de Janeiro(RJ), Fortaleza (CE), Vitória (ES) e Foz do Iguaçu (PR) que apresentam altos índices de transmissão para este ano. 

     De acordo com o levantamento, era previsto para a cidade do Rio de Janeiro um total de 20,5 mil novos casos de dengue podendo variar de 1,8 mil até 62,5 mil casos (essa grande variabilidade reflete períodos de baixa e alta atividade da epidemia nos últimos 10 anos).  Até o momento, apenas 1029 casos foram notificados. É possível que estes números sejam maiores pois existe uma demora na atualização dos números. Essa atividade baixa da dengue pode refletir também a subnotificação de casos de pessoas que optam por não buscar o médico. De acordo com o Infodengue , a cidade do Rio de Janeiro já entrou na temporada de baixa  da dengue, logo a tendência agora é diminuir.Em Fortaleza foram 6443 até agora e 22100 casos em Foz. do Iguaçu, inclusive o Paraná encontra-se em alerta vermelho por conta da alta incidência de casos.  Para saber a situação de outras cidades, confira o site .

    Buscando reduzir esses dados o InfoDengue, que é uma parceria entre a FIOCRUZ/RJ e a Fundação Getúlio Vargas, optou por reforçar a conscientização durante a quarentena já que 80% dos focos do Aedes aegypti estão presentes em domicílios. Buscando incentivar atitudes simples e essenciais no combate ao mosquito, as redes sociais do projeto estão divulgando fotos recebidas com o que as pessoas estão fazendo em casa para eliminar focos do Aedes aegypti durante a quarentena. 


    Cláudia Romero é influenciadora digital e mora no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro. Ela costuma colocar areia no vaso das plantas para não acumular água e o local se tornar um foco de proliferação do Aedes aegypti. " Tenho dois filhos pequenos e como estamos todos juntos na quarentena fico preocupada em estar tomando todos os cuidados para não pegar o coronavírus, mas estar facilitando para ser picada pelo mosquito da dengue e acabar adoecendo. Então, durante esse período tenho aproveitado o tempo em casa para reforçar essas atitudes preventivas que na verdade são bem rápidas e simples."- destaca Cláudia.


Cláudia Romero é mãe e tem intensificado os cuidados em casa (Foto: acervo pessoal)


   A mesma situação tem vivido Gleyson Cavalcanti, morador de Olaria, no Rio de Janeiro. Ele está em isolamento social ao lado de sua esposa há pelo menos dois meses, como boa parte da população, mas, tenta manter sua rotina com a cerveja e o refrigerante que não podem faltar. Preocupado com a situação dos casos de coronavírus e também das doenças causadas pelo Aedes aegypti ele tem buscado esvaziar as latas e garrafas pet e guardado de forma que não acumule água. "Eu moro em apartamento e como não tenho saído de casa por conta da quarentena busco fazer aqui em casa mesmo os cuidados para proteger mais ainda a minha família. "

Gleyson Cavalcanti mora em apartamento e busca manter os cuidados mesmo saindo pouco de casa (Foto: acervo pessoal)

    Segundo Cláudia Codeço, coordenadora do InfoDengue e pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz/RJ, o descarte de resíduos da garrafa pet e latas podem ser feitos em casa na pia ou no tanque sem problemas. É importante ficar atento se o ralo está entupido ou não.

"O ralo só é um criadouro se ele estiver entupido. O melhor a fazer é garantir que ele não esteja entupido e não deixar nada acumulando água.Se a água está correndo normalmente ele não é um problema. Também pode ser uma boa dica jogar água quente na pia que ajuda a desentupir, dissolve a gordura e é uma forma de higienizar o encanamento. "- ressalta a pesquisadora.

     Ações simples como esvaziar garrafas pet jogadas no lixo; fechar ralos com telas; manter tampado tonéis caixas e barris de água; encher pratinhos de vasos com areia até a borda ou colocar areia nos cacos de vidro de muros ou cimento são realizadas todos os dias por milhões de pessoas e são atitudes necessárias para o combate.

Participe enviando sua foto e ajude a acabar com o mosquito responsável pela dengue, zika vírus e a Chikungunya.



sexta-feira, 3 de abril de 2020

Pesquisadores do InfoDengue participam do grupo responsável por analisar dados do COVID-19 no Brasil



Com o objetivo de ajudar a encontrar soluções para combater a pandemia do COVID-19, os pesquisadores da Escola de Matemática Aplicada (EMAP) da Fundação Getúlio Vargas e do Programa de Computação Científica (PROCC) da Fiocruz/RJ  seguem trabalhando juntos no grupo de métodos analíticos em vigilância epidemiológica.

Flávio Codeço, coordenador do InfoDengue e professor do EMAP, apresenta em mais um vídeo para o seu canal dados do último relatório sobre o status da doença e um panorama da situação do COVID-19 no mundo.

Confira no vídeo:


terça-feira, 24 de março de 2020

Pesquisador do InfoDengue explica como a matemática pode ajudar na pandemia do coronavírus


O pesquisador do InfoDengue e professor de matemática aplicada da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Flávio Coelho, gravou um vídeo explicando sobre o modelo S I R , que é o mais utilizado no momento para gerar previsões sobre os números da pandemia. Entenda o que está por trás da matemática mais usada para representar a pandemia de COVID-19.

Confira o vídeo abaixo:



quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Pesquisador do InfoDengue escreve artigo que explica como o sistema criado para prever casos de dengue também realiza estimativas de Zika e Chikungunya


Flávio Coelho destaca que após ser ajustado e estar com informações referentes aos últimos casos das doenças foi observado que o modelo preditivo para dengue também poderia ser usado para avaliações das outras arboviroses

O professor da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e um dos coordenadores do InfoDengue, Flávio Coelho, é responsável pelo artigo "Transfer learning aplicada à previsão de doenças transmitidas por mosquitos" ao lado dos pesquisador Nicolaus Lineu de Holanda e aluna de graduação, Beatriz Macedo Coimbra. No artigo é possível conhecer como a transferência de aprendizado permite usar o conhecimento obtido na modelagem de uma doença para prever uma doença emergente para o qual ainda não há dados extensos disponíveis .

     Flávio Coelho Codeço é pesquisador do InfoDengue e professor da Fundação Getúlio Vargas


"A ideia do artigo é justamente utilizar o que a gente já aprendeu sobre a dengue para fazer previsões acerca da chikungunya e o zika. O que nós aprendemos sobre a dengue vem na forma do modelo que foi ajustado para fazer previsão da dengue a partir dos últimos 10 anos de dados que nós temos. Então, nesse artigo mostramos como esse modelo pode ser usado também para prever casos de zika e Chikungunya."- destaca Flavio Coelho.

O artigo está na versão pré-print no link: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.02.03.20020164v1