quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Vigibot é mais uma opção interativa para obter informações sobre índices de arboviroses em sua região

Disponível através do Telegram e do twitter o sistema foi desenvolvido por pesquisadores do InfoDengue

Qualquer pessoa interessada em acompanhar a situação das arboviroses no Brasil pode obter informações diretamente através do assistente virtual  Vigibot. Desenvolvido por pesquisadores do projeto InfoDengue, parceria entre a FGV (Fundação Getúlio Vargas) e a Fiocruz/ RJ , o vigibot está disponível no Telegram e no twitter. 

Para interagir com o vigibot no Telegram basta convidá-lo para uma conversa (@Evigibot).O Vigibot responde a alguns comandos específicos. O primeiro comando a utilizar após abrir uma conversa com o Vigibot, é: /ola.

O assistente responde a este comando desejando bom dia e também cadastrando o seu usuário para o futuros alertas enviados. Se você autorizar o vigibot a vigiar o seu local, ele poderá enviar alertas sempre que a sua região apresentar um risco aumentado de transmissão.

     O assistente virtual Vigibot ainda passa por reformulações e é mais uma opção interativa para informações sobre situação das arboviroses no Brasil (Pixabay)




Outro comando útil é o /alerta. Este comando requer a especificação de uma arbovirose e um local, por exemplo:
/alerta chik Rio de Janeiro

A resposta do Vigibot será acompanhada do nível de alerta da localidade no momento, a arbovirose e a semana monitorada, por exemplo: 

Estamos no nivel verde , para a chik, na semana 52 em Rio de Janeiro.

Ele também irá enviar  um link para mais informações no site do InfoDengue. Você pode solicitar o nível de alerta de qualquer das cidades que participam do Infodengue e das três doenças que monitoramos, dengue, zika e chikungunya (chik).

Para acessar o Vigibot no Twitter basta seguir @evigilancia2.

O Vigibot ainda está em fase de testes e novos comandos e comportamentos serão adicionados ao longo dos próximos meses. 


Fique atento!

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

InfoDengue divulga previsões de dengue para 2020 em quatro cidades do Brasil

Pesquisadores do projeto, que é fruto da parceria entre a Fiocruz e a FGV, analisaram dados das localidades monitoradas através do sistema



Com base no histórico semanal de casos de dengue de janeiro de 2010 até novembro de 2019, pesquisadores do InfoDengue construíram um modelo estatístico de previsão e estimaram o total de casos de dengue para 2020 nas cidades do Rio de Janeiro(RJ), Fortaleza (CE), Vitória (ES)  e Foz do Iguaçu (PR).

Para a cidade do Rio de Janeiro é previsto para o ano de 2020 um total de 20,5 mil novos casos de dengue podendo variar de 1,8 mil até 62,5 mil casos. Essa grande variabilidade reflete períodos de baixa e alta atividade da epidemia nos últimos 10 anos.

          O Rio de Janeiro é uma das cidades  com previsão de altos índices de transmissão de dengue (Foto: Paulo Duarte/Pixabay)



A cidade de Fortaleza (CE) espera em 2020 que sejam reportados 19,7 mil novos casos de dengue, variando de 5 mil a pouco mais que 45 mil casos. Embora o total de novos casos em Fortaleza seja similar ao total de casos no Rio de Janeiro, vale lembrar que o total de habitantes no Rio é 3 vezes maior que em Fortaleza. Em Vitória (ES) estima-se em 2020 um total de 5,7 mil novos casos de dengue variando de 1.3 mil até 14.2 mil novos casos. Para Foz do Iguaçu (PR) as previsões para 2020 sugerem um total de 5.2 mil novos casos de dengue variando de 950 até 13 mil novos casos.




Confira o monitoramento diário feito pelo InfoDengue em cada um dos 790 Municípios do Brasil no link:
https://info.dengue.mat.br

Para o seu município integrar o sistema de alerta InfoDengue basta preencher o formulário de adesão no link:

https://info.dengue.mat.br/participe/

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terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Pesquisadora do InfoDengue participa do evento de programação para mulheres


A co-coordenadora do InfoDengue e pesquisadora do Programa de Computação Cientifica da Fiocruz, Cláudia Codeço, participou do VII encontro R Ladies Niterói com o tema "Da dengue á gripe: lutando contra doenças usando R", que aconteceu no campus do Gragoatá, na Universidade Federal Fluminense.


A iniciativa faz parte do R Ladies Global que incentiva o aprendizado e o uso da linguagem R nas análises de dados. R é uma linguagem de programação que vem progressivamente se especializando em manipulação, visualização gráfica de dados e análise.


Durante o evento a pesquisadora fez uma palestra sobre o InfoDengue e abordou, entre outros pontos, como é usada a linguagem de programação R para lidar com problemas de saúde, vigilância e como são calculados os alertas usando o R.


"Foi bem interessante e todas ficaram muito empolgadas. Estamos alinhando trazer para a Fiocruz alguma atividade da R Ladies. Apoiamos muito as mulheres na programação."- destaca Cláudia Codeço.


A pesquisadora ainda ressalta que a palestra realizada deve ser repetida durante sua participação no evento Estatística com R que acontece anualmente na UFF.


        Cláudia Codeço fala sobre o InfoDengue durante o encontro das R Ladies Niterói (Foto: Raquel Lana)


Confira o monitoramento diário feito pelo InfoDengue em cada um dos 790 Municípios do Brasil no link:

https://info.dengue.mat.br



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segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

InfoDengue divulga balanço dos casos de arboviroses no Rio de Janeiro em 2019





O Ano de 2019 foi dominado pela chikungunya no Estado do Rio de Janeiro, com cerca de 100.000 casos notificados , o dobro da dengue. As mulheres foram as mais atingidas, 6 em cada 10 casos de dengue ou chikungunya é do sexo feminino. Esse é um fenômeno comum e ainda é debatido se essa diferença decorre de um maior risco ou simplesmente do fato de que as mulheres buscarem mais os serviços de saúde. No Rio de Janeiro, a transmissão de dengue e chikungunya foi intensa de Março a Maio, começando a decair com a chegada do inverno. O decaimento foi lento e os casos só voltaram para o patamar baixo em Agosto. A dengue acompanhou o mesmo perfil temporal da chikungunya, com pico em Maio. 


A dengue esteve bem concentrada no início do ano na região de Miguel Pereira e vizinhança. Em 2018, os casos de dengue estavam mais distribuídos na região Metropolitana, serrana e médio paraíba do estado. O período de transmissão das arboviroses no Rio de Janeiro começou nos meses de Outubro/Novembro por conta do impacto maior do clima que proporcionou o aumento desses índices. Neste ano, as oscilações de temperatura tem feito o alerta oscilar entre verde (condições não favoráveis para a transmissão) e amarelo (condições favoráveis com presença de circulação viral).







O Sistema InfoDengue é um monitoramento online com alertas atualizados para os casos de transmissão de Dengue, Zika e Chikungunya nos municípios do Brasil .



O objetivo principal é o acesso rápido à informação. O projeto é uma realização de pesquisadores da Fiocruz /RJ e da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Os dados que alimentam o sistema são provenientes de diferentes fontes, incluindo clima, redes sociais e dados oficiais de notificação.





É hora de prevenir, pois os mosquitos já estão em franca fase de reprodução!


Confira o monitoramento diário feito pelo InfoDengue em cada um dos 790 Municípios do Brasil no link:

https://info.dengue.mat.br



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quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Congresso no Rio discute novas formas de combate ao Aedes Aegypti






O pesquisador da FGV e coordenador do InfoDengue, Flávio Codeço, falou para a TV Brasil sobre a importância das ações preventivas no combate ao Aedes Aegypti. Flavio Codeço também foi um dos organizadores do Congresso E-vigilância 2019 , que aconteceu no Rio de Janeiro e  foi resultado de uma parceria entre a Fiocruz e a Escola de Matemática Aplicada da Fundação Getúlio Vargas, reunindo especialistas com um inimigo em comum: o Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue e de outras doenças.
http://tvbrasil.ebc.com.br/reporter-brasil/2019/11/congresso-no-rio-discute-novas-formas-de-combate-ao-aedes-aegypti
O InfoDengue é um sistema de alerta online atualizado sobre risco de arboviroses  possibilitando acesso rápido em tempo quase real sobre alertas de casos de aedes Aegypti, Zika e Chikungunya por localidade (Estado, Regional de Saúde ou Município) baseado em dados hı́bridos gerados por meio da análise integrada de dados minerados a partir da Web social e de dados climáticos e epidemiológicos.

Implementado em 2015, o sistema foi desenvolvido por pesquisadores do Programa de Computação Científica (Fundação Oswaldo Cruz, RJ) e da Escola de Matemática Aplicada (Fundação Getúlio Vargas) com a forte colaboração da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, o Observatório da Dengue (UFMG) e pesquisadores da Universidade Federal do Paraná e da Universidade Estadual do Oeste do Paraná.


Desde 2016, outros municípios e estados aderiram ao sistema: Estado do Rio de Janeiro, Estado do Paraná, Estado do Ceará, Estado do Espírito Santo, Regional de Saúde de Sete Lagoas (MG) e a cidade de São José do Rio Preto (SP). A adesão pode ser feita por municípios isolados, ou em grupo (regionais ou estados). Cada instância recebe um relatório de análise de situação das arboviroses semanalmente.

Site:https://info.dengue.mat.br/